sábado, 27 de dezembro de 2014

O mar

Ele disse que voltaria, com aquele cheiro, sorriso e outras coisas mais que ele carrega em sua alma. Abraçou a minha, num elo de almas passadas, antigas. Emoção. Ja  não cabíamos em nós. E foi necessário mais que um abraço. Mais que um cheiro dado d-e-s-p-e-r-c-e-b-i-d-a-mente em seu cangote. Tropecei nos espaços, Eu me perdi no traço e acabei desenhando você emcimademim.
Amar Omar
Em mim me solto maré
E não te Sol to, tu.
Idealizado, rimado, poesia crua.

O poema mais bonito da cidade

Pedi pra descer
O proximo ponto era o meu
E foi
Do ponto ao encontro
Um brinde ao acaso
Que me trouxe você.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Desabafo

Seus textos, hora essa, assinatura tá na testa. Na cara, entende? De cara. Até de cara da pra sacar, que é você, segunda pessoa. bem singular.
Sem muitos predicados, esses tropeços ns letras, esquecendodoespaços. Aquecendo nossos laços. Tentando encontrar a postura, minha e sua!
Bebendo vinho, por que com Uísque já estaria nua...
Falando assim assim, parece que to na tua, posso até estar... Vamos então deixar subentendido com um "sei lá".
Vish, mas esse "sei lá" vazio cheio de certeza... Vou tomar mais um gole! Tá na mesa... O vinho, a caneta e o papel. Misturando minha rima com a sua, com a vista louca dessa lua.
É um pouco dificil pra mim que tô sempre falando de amor, porque escrevo pra mim, e não para o leitor.
Agora mesmo eu tô sofrendo, tentando esconder minha dor. Dor essa que nunca passa, que se esconde infinita dentro de mim.
Sinto saudades de quem fui e sou , e ansiosa, espero saber o que ou quem me resta ser. Algo infinito, talvez, não tão sua. Falo agora na terceira pessoa, não tão singular, e sim um plural de amores mal resolvidos e cheios de duvidas, me medo! Ainda bem que escrevo.
Fujo um tanto de mim, e por isso é difícil assim
Ser autora de versos que não são meus.
Sorte a sua de não por nome aos seus. Que vez ou outra fala de amor...

terça-feira, 22 de abril de 2014

Enfim


Te escrevo mais uma vez
Com versos agora meus
Um tanto de medo, e sensatez.

É a segunda carta, prefiro chama-la assim
Poesia é clichê
Aos olhos de quem lê

Você.

Eu e você, sob o amanhecer
Espero ansiosa para a terceira parte desses versos sem fim
Que pobre
Crio em mim
Sobre você
Sob você
E um pouco de mim. 


Palavras repetidas
Regugito-as

Sem muita rima, não sou disso
Mas eu acho que é medo, mais uma vez

Tenho medo do encontro
E dessa sua resposta
Na verdade eu tenho pressa
Tempo é tudo
Me interessa
Saber de você.
O que pensa, ou o que pretende fazer.
Sobre nós, nossa rima, chula
Essa mesmo
Eu e você

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Postagem sem título.

Otávio, Oivato, octávio, Oitavo. Tentei fazer rima com seu nome, só pra somar ao seu sorriso que ao meu ver é pura poesia. Não que seja necessário, as vezes a rima não é preciso. Será que haverá precisão? Otávio é suficiente. Que nos baste, então. 
Eu te sinto de longe, e tenho uma imagem não muito exata, talvez da arte, um tanto sensível, como saber? Sem muitas especulações,
Deixemos então pra lá também a exatidão. Se trata de Otávio de traz pra frente que é artista, poeta sou eu, que transfomo a poesia pura de Otávio em minha, e há quem diga que não!  Posso transferir Otávio para onde eu quiser. Mudar sua idade variando de mais para menos, e baguncar seus cabelos na descrição. Tirar sua barba ou bigode (sem muitas expectativas) e deixa lo de cara limpa. Otávio pode ter a altura que eu quiser, e o peso que eu quiser, em cima de mim se eu quiser também. E há quem diga que não tenho esse poder, pois vos digo: Qualquer um tem. Mas o meu Otávio é meu, barbudo ou não.  E baiano. Artista. Cheio de cor e sorrisos que transbordam 32 anos com leveza, beleza, e sem arrependimentos. Talvez Otávio nem saiba disso, talvez essa pessoa realmente exista, talvez não (Sem especulações).

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Nenhum local definido

Eu não sabia dizer não, não,  eu não sabia dizer "dê apenas a volta, faça o retorno, eu não quero ficar 4 horas com você trancada em um quarto sem saber se devo tirar ou não a roupa... Se devo te beijar, ou apenas brincar com seus lábios enquanto falo bobagens nao muito pensadas." Eu não sei recusar à isso, eu não soube. Não tô pronta, nem sei definir ainda o que sinto. Eu só sei da imensa necessidade que eu tenho de estar perto de você, eu juro que não tentarei nada, eu não preciso, ou consigo. Eu apenas não quero ter que recusar,  falha minha, me culpo por isso, eu não posso ter falhas assim, não com você. Nao posso ser tão vulnerável assim, não posso deixar você perceber que eu me importo, e que sou sensitiva a você. Agora você entende? Eu definitivamente acho que devemos parar por aqui. Eu vou continuar correndo de você quando houver mais de nós, terceiros talvez... Eu vou continuar me escondendo como da primeira vez , quando na verdade queria fugir pra você. Estamos e sempre estaremos na contramão, você indo, eu voltando e vice versa. Tenho medos, não sou tão forte quanto penso, e nem a dona da verdade, disso você sabe. Aliás, você sabe de tudo, sempre soube, mas tem medo também.  Isso! Não sou a unica covarde aqui, eu me recuso a ser! Prove me que estou errada. Somos iguais, logo não poderia ser diferente, eu queria o seu abraço rápido e prático agora. Medo! Medo desse abraço. Hoje durou pouco mais de 20 segundos, costumam dizer que esse é o abraço mais sincero. Eu acredito que tenha sido uma despedida, você só não queria me contar, mas eu aceito que você entre e saia da minha vida numa boa, mas não e algo comum essa aceitação. É você, e isso basta, é argumento suficiente para fim de conversa, é um ponto final feito de reticencias, paradoxalmente apaixonante e nosso. 
Mais uma vez, eu adoro voce.