terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

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Eu não sabia dizer não, não,  eu não sabia dizer "dê apenas a volta, faça o retorno, eu não quero ficar 4 horas com você trancada em um quarto sem saber se devo tirar ou não a roupa... Se devo te beijar, ou apenas brincar com seus lábios enquanto falo bobagens nao muito pensadas." Eu não sei recusar à isso, eu não soube. Não tô pronta, nem sei definir ainda o que sinto. Eu só sei da imensa necessidade que eu tenho de estar perto de você, eu juro que não tentarei nada, eu não preciso, ou consigo. Eu apenas não quero ter que recusar,  falha minha, me culpo por isso, eu não posso ter falhas assim, não com você. Nao posso ser tão vulnerável assim, não posso deixar você perceber que eu me importo, e que sou sensitiva a você. Agora você entende? Eu definitivamente acho que devemos parar por aqui. Eu vou continuar correndo de você quando houver mais de nós, terceiros talvez... Eu vou continuar me escondendo como da primeira vez , quando na verdade queria fugir pra você. Estamos e sempre estaremos na contramão, você indo, eu voltando e vice versa. Tenho medos, não sou tão forte quanto penso, e nem a dona da verdade, disso você sabe. Aliás, você sabe de tudo, sempre soube, mas tem medo também.  Isso! Não sou a unica covarde aqui, eu me recuso a ser! Prove me que estou errada. Somos iguais, logo não poderia ser diferente, eu queria o seu abraço rápido e prático agora. Medo! Medo desse abraço. Hoje durou pouco mais de 20 segundos, costumam dizer que esse é o abraço mais sincero. Eu acredito que tenha sido uma despedida, você só não queria me contar, mas eu aceito que você entre e saia da minha vida numa boa, mas não e algo comum essa aceitação. É você, e isso basta, é argumento suficiente para fim de conversa, é um ponto final feito de reticencias, paradoxalmente apaixonante e nosso. 
Mais uma vez, eu adoro voce.

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