segunda-feira, 22 de abril de 2013

E vem sendo!

Tentando não me entregar me entreguei. Tentando fugir, me perdi. Voltando a amar, remei, pra longe, afundei; Me perdi, me encontrei, e não paro de me encontrar em você, em reticências, no silêncio, nos abraços de terceiros, ou quartos, em outros quartos, abraços, você! Me encontrei de novo. Ai ponto. Sem virgulas, pausas, cautelas, mentiras. Os sentimentos afloram  e vão tomando conta de mim, meio sem fim, fora do contexto, da historia, dos parágrafos, do controle, de nós. E eu tenho medo dessas coisas que mudam com o tempo, tenho medo dessas coisas traiçoeiras... como o mar apesar do meu santo ser de lá, como amar, como amo. Gosto, gosto tanto que dá medo, acho que é o medo de perder a rima, perder o equilíbrio, de não conseguir se salvar, e ser sina.
Tenho medo de tudo, e o que esse tudo possa me proporcionar  à vida.
Talvez amor, talvez amar, talvez você. 

domingo, 7 de abril de 2013

Que dancem as borboletas anonimas no túmulo da doce e linda flor.

De  todo o meu tempo gasto em palavras e sentimentos,  uma nova verdade surgiu, trazendo em si  uma capacidade imensa de pedir para ser expressa novamente, mas não só em palavras e si em gestos, atitudes, e amores completos, repletos de carinho e contato, e mais tato! Se pudesse, ser necessário, agradeceria, e meu amor também. Meu novo amor agora tem nome e sobrenome, de gente, não de crustáceo, tem cheiro e tem forma, e sorri. Atende meus telefonemas, e aceita sair comigo. Meu novo amor, tem nome de artista, mas nao usa roupas da moda, escuta um som maneiro, curte the smiths e parece ser um  tanto autoritaria. Tem personalidade forte, meu novo amor. Meu novo amor, como dito anteriormente em diversas vezes, é novo, tem cheiro de alecrim, e o amor nao começa com A maiusculo de tempos atrás quando se dizia ser de uma idealizaçao perfeita do Amor esperado. Nao sou portugues, nao venho de longe, nao curto Camoes, mesmo que pareça contraditorio, nao sou romancista, nao mais.