quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Eu já tentei escrever 3 vezes
Perdi todas as palavras
Perdi o passo da dança
E você se foi.

Hoje já não chove tanto quanto ontem, mas o clima ainda é frio.  E já de longe um passarinho trouxe notícias suas.
Senti imediatamente o seu cheiro de cafécigarro  que sempre Acabava emaranhado em meu cabelo no final das nossas noites impossíveis.

A um mês atrás eu quis te ligar.
A dois meses atrás senti sua falta.
Falta do meu amigo mais velho, da pessoa mais jovem que já conheci.

Eu gostaria de saber com o que faço com todas as fotografias oculares que tirei tentando achar o seu olhar nelas...
E gostaria de saber o que faço com a vontade reprimida de ser vista com seu próprio sentimento.
Eu tinha todo um arsenal de clichês, toda uma estrutura montada... Crua, nua, cheirando a cigarro e seus dedos.


É a segunda vez que te escrevo, mas já não garanto que possa ler.


sábado, 21 de maio de 2016

Pensei muito em como começaria um texto sobre você... Penso inclusive desde o dia que te conheci. Cheguei a conclusão de que poderia começar citando a forma como você sorria com os olhos segundos antes de me beijar pela primeira vez. 
O segundo parágrafo poderia ser sobre o beijo, esse me despiu as roupas, sapatos, sentidos...
Depois disso eu esqueci a ordem das coisas, não sei se dou continuação, faço um final, ou espero com reticências. 

domingo, 8 de maio de 2016

Hoje eu provei o gosto da varias bocas, varios corpos. Nenhum tinha o seu gosto, o teu toque, ou sequer semelhança você.
Eu te traí.
Como quem trai um marido. Eu trai meu amante.
Eu beijava vorazmente cada boca, com sua particularidade.
Eu misturei o meu suor a tantos outros, terceiros, quartos, moteis baratos, caros estacionamentos, corpos sedentos.
Putaria.
Sem amor, admiração
Só tesão, desejo e carne.
Eu senti falta do seu mar manso no meu revolto.
Era uma tarde de domingo, ou talvez de segunda (talvez segunda seja um bom dia para um sexo casual no estacionamento da faculdade, ou de qualquer lugar.)
Sua boca tinha cheiro de cigarro, gosto de café, do mais amargo, e era incrivelmente saborosa.
Seus dedos tateavam meu corpo, sua barba roçava minha nuca, todos os meus poros ficavam ouriçados. Meus instintos aguçados. Um rio descia das minhas pernas, e você mergulhava seus dedos, deliciosamente em mim.
Eu gostaria de gritar " Isso, enfia mais e mais forte", mas voce parecia entender minhas vontades.

domingo, 7 de junho de 2015

Coisa minha

Mais uma noite perdida
Tentando me encontrar
Me perdi nesse teu olhar
Culpa minha por me deixar levar
Dificil é nao querer se enganar nesses olhos verde-mar.
Navegando, a deriva do meu barco, nessa sua imensidao de cor.
O sol é você. E ja nao sinto tanto frio.
Te ver pela primeira vez, me fez perder sensatez. Ja nao estava  em terra firme.
Quando meus labios tocaram os seus. Senti um tsunami de sentimentos, mas nao havia cabimento, te querer em beijos tanto assim. Sem ao me ao menos pensar em mim.
O mar e seus encantos... quando queria apenas repousar. Medo de naufragar.
E naufrago! Te somo, te como, te trago pra mim.
Respiracao ofegante, me falta ar
Tudo isso por medo de amar.
Maos tremulas, e o resto do corpo ja nao responde por si. Responde por ti.
Te grito, te assanho, te ganho, te quero.
Nao vá embora! Quero teu mar manso, quero amor em descanso, descanso de amor.
Eu e você mais uma vez por favor.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

...

Fecho os olhos
E a vontade de retornar ao ponto de partida vem.
Medo
Define materia
Inexata

Sensata.

Vontade de voltar no tempo, e receber presentes do meu pai ao chegar do trabalho.
Vontade de voltar no tempo e seguir inerente ao fluxo.

Refugio

É a palavra

Medo

O sentimento

Mundo

objetivo