segunda-feira, 22 de abril de 2013

E vem sendo!

Tentando não me entregar me entreguei. Tentando fugir, me perdi. Voltando a amar, remei, pra longe, afundei; Me perdi, me encontrei, e não paro de me encontrar em você, em reticências, no silêncio, nos abraços de terceiros, ou quartos, em outros quartos, abraços, você! Me encontrei de novo. Ai ponto. Sem virgulas, pausas, cautelas, mentiras. Os sentimentos afloram  e vão tomando conta de mim, meio sem fim, fora do contexto, da historia, dos parágrafos, do controle, de nós. E eu tenho medo dessas coisas que mudam com o tempo, tenho medo dessas coisas traiçoeiras... como o mar apesar do meu santo ser de lá, como amar, como amo. Gosto, gosto tanto que dá medo, acho que é o medo de perder a rima, perder o equilíbrio, de não conseguir se salvar, e ser sina.
Tenho medo de tudo, e o que esse tudo possa me proporcionar  à vida.
Talvez amor, talvez amar, talvez você. 

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