quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Ao meu queridíssimo amigo Gustavo.


Por mais forte que estivesse o sol que brilhava naquele infinito azul de mar que havia diante nós, não era o suficiente para esquentar os nossos corpos distantes, distantes até certo ponto, ponto esse definido no cruzamento de dois sorrisos saudáveis, distintos, e sedentos, sedentos, um do outro.
Conversavamos bobagens nao muito pensadas,  e eu nao parava de rir, e nem de olhar seus olhos castanhos-claro.  Ele me observava sorrir, e seus olhos muitas vezes  paralizavam no meu sorriso, riso, e iamos perdendo o siso. E quando nos demos conta do horario, ja havia passado das 12 e meu pai iria me matar, pois disse que só ia dar uma volta com umas colegas do colegio, e disse a meu namorado que iria a praia andar com minha mãe... Mas eu estava lá, com aquele meu amigo que era mais meu do que de qualquer outra pessoa.
Perdemos alguns minutos em silencio, talvez até horas, e nao precisavamos de outra coisa, só do calor do nosso momento, da nossa inexplicavel sintonia, e por todas as coisas que só nós dois entendiamos.
Eu ja tinha perdido o ultimo ônibus, e ja tinhamos resolvido ir a pé mesmo, e fomos, e no caminho para casa, eu dançava embalada pelo vento forte que soprava do oeste, e ele me acompanhava. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário