Costumo me esconder em tudo que faço, deixando assim subentendido a vontade de não me expor nas pequenas coisas. Deixando assim à julgamentos de terceiros a seguinte ideia de que você não é aquilo que sente. Mesmo sendo indiferente, isso afeta de certo modo a estrutra psicologica do poeta, que escreve para não falar sozinho, para ser só e absoluto. Enchendo-se de buarque de holanda, caetando-se nas tardes frias de março para abril.
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Nao entendi porra nenhuma
E nossas cartas?
E as nossas promessas?
E a torta que fizemos ontem?
E o te amo que me dissestes hoje?
E nós?
E ela?
E todas as fotos?
E todas as estrelas do céu?
E todo aquele amor?
E todo aquele amor?
Faltou ar? Faltou chão? Faltou oque? Diga! Foi o açucar para a torta, foi? Foram as minhas palavras? O "te amo" nao foi convincente? O "nós" partiu-se ao meio e virou num passe de magica " eu e você " ? Foi ela foi?
Queimei os filmes, parei de olhar pro céu, chorei, e to sofrendo sem voce. Você tá bem aí não tá?
Me fascina tanto esse teu jeito de me ignorar e fazer desdén de minha pobres palavras. Mas um dia eu consigo te esquecer, e quando isso acontecer, vais lembrar que ainda me ama..
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário